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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Enfeites de Natal? Isso não nos pertence mais!

Boa tarde caros internautas. Hoje é véspera de natal e quem é pindareense lembra que há uns anos atrás nessa época de festejos de fim de ano era agradável você ir na Praça da Matriz e levar seus filhos ou irmãozinhos para passear pois naquela época a Secretaria de Cultura se preocupava em enfeitar a cidade.

Com saudade dessa época recordo também que a antiga Igreja Matriz, a Prefeitura Municipal e nosso patrimônio esquecido Engenho Central também eram enfeitados com luzes de natal. Palco de um espetáculo que admirava os visitantes daquela época. 

Hoje caros pindareenses, essa época não nos pertence mais. Os enfeites natalinos foram substituídos pelas pilhas de lixo nas principais praças públicas. Que vergonha Pindaré-Mirim.

Para você que sente falta dessa época aqui vai uma foto encontrada entre pertences antigos de meu arquivo pessoal:



S.O.S PAU DA PACIÊNCIA!





Boa tarde caros internautas. Após um longo recesso de dois anos o blog Turismo em Ação está de volta com todo gás. Mais um ano que termina e mais uma vez renovamos nossos sonhos e esperançosos de que dias melhores virão. Hoje dia 24/12/2012, véspera de Natal e vamos falar sobre um assunto nada agradável para nossa querida cidade de Pindaré-Mirim.
Falaremos sobre o estado lamentável que se encontra um dos ícones pindareenses, a árvore conhecida como “Pau da Paciência”. Você leitor deve estar imaginando alguma imoralidade, longe disso. O Pau da Paciência na verdade trata-se de uma árvore que se localiza no centro da cidade próxima ao Centro de Abastecimento ou Mercado Municipal. Segundo alguns moradores antigos a árvore ganhou esse epíteto após um caminhoneiro identidade desconhecido que estava de passagem e deixou na árvore um casal de bichos-preguiça que estavam escondidos no compartimento de cargas do caminhão. A partir deste fatídico dia o número de preguiças multiplicou e adotaram aquela arvore como lar.
Os moradores passaram a conviver com os bichos e a conscientizar aos visitantes e a própria comunidade local a preservação daqueles seres tão horrendos e ao mesmo tempo tão manhosos. O local tornou-se um dos principais pontos de visitação daquela cidade e chegou a ser notícias de programas de televisão de grande audiência como Jornal Nacional e Globo Repórter.
A importância do turismo envolvido em torno da convivência dos bichos-preguiça e a comunidade local devem ser trabalhadas com a conscientização da preservação desses animais. Se me não falha a memória há uns oitos anos atrás houve uma campanha de venda de camisetas e cartões postais da cidade com as imagens dos animais com o objetivo de mostrar ao resto do estado e do país a potencialidade enorme de turismo ambiental na cidade.
Os pontos negativos da localização da árvore seria justamente a aglomeração de feirantes e taxistas que trabalham próximo da arvore e oferecem comidas que não devem fazer parte do ciclo de alimentação dos animais; o lixo que é colocado no local pelas pessoas que trabalham próximo a arvore; e atualmente o pé de figueira conhecido como Pau da Paciência está aos poucos encontrando seu fim. Ao longo de tantos anos de abandono por parte dos governos municipais, nunca foi tomada nenhuma medida de manutenção ou preservação daquela árvore que se tornou o lar de nossas queridas preguiças.
Nós pindareenses acreditamos ainda que há uma solução para nossas queridas preguiças. Espero que possamos divulgar a urgência disso ser resolvido, que o IBAMA possa fazer o controle de natalidade desses animais e se essa árvore não puder ser salva que possamos fazer o máximo para manter as preguiças a salvo em outro lugar e que haja atenção por parte das autoridades municipais para com esses animais (prefeitura, secretarias etc.)
Aos poucos os pindareenses estão vendo o pau da paciência morrendo “pacientemente” e quando isso acontecer os bichos-preguiça ficarão sem lar. Espero que exista algum projeto por parte da Secretaria de Meio Ambiente do governo municipal atual, pois não foram tomadas medidas para impedir esse final trágico. Veja nessa foto que circula pelas redes sociais e faça a comparação do estado de calamidade que se encontra este cartão postal pindareense.
Este é um apelo de um pindareense genuíno que está triste ao ver aos poucos sua cidade amada perder sua essência. Espero ter aberto os seus olhos, ajude a divulgar isso para ajudarmos a resgatar a identidade de nossa cidade.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pindaré-Mirim. Histórica e Encantadora.

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Potenciais Turísticos 

 Olá blogueiros de plantão é com muito prazer que a partir de hoje está no ar o blog “Turismo em Ação” visando mostrar a realidade do mercado turístico e as potencialidades de minha querida cidade Pindaré-Mirim. Comentarei um pouco sobre os aspectos históricos, suas modalidades, potenciais e os impactos. Na postagem de estreia farei um breve resumo de como o turismo pode ser investido e aproveitado em nossa cidade: Pindaré-Mirim.
 Pindaré – Mirim é uma pacata cidade do interior do estado do Maranhão. O município foi fundado ás margens do rio Pindaré de onde vem uma de suas atividades econômicas mais influentes: a pesca. O nome da cidade vem da língua tupi e significa “anzol pequeno”, em seus dias de glória no século XIX tratava-se de uma potência produtora de açúcar e exportava para outros estados. A prova concreta desta época é o Engenho Central construído por mão de obra escrava, onde era produzido o açúcar pindareense. Hoje o Engenho Central encontra-se abandonado, esquecido pelo poder público que não abre os olhos para sua riqueza histórica.
No plano estadual de divisão turística, Pindaré se encontra no pólo Lagos e Campos Floridos onde divide espaço com outras cidades que possuem infra-estrutura turística do mesmo nível ou um pouco mais estruturada como Arari; Vitória do Mearim; Santa Inês; Monção entre outros municípios da baixada maranhense.
A gastronomia pindareense é baseada nas receitas de peixes, que se pode provar no restaurante da Dona Raimunda no povoado Trizidela, do outro lado do rio Pindaré.
Na questão cultural Pindaré possui duas festas populares que atraem milhares de turistas todos os anos: Carnaval e São João. No carnaval pindareense, os quatro dias são comemorados com muito fervor. Uma das maiores atrações é o tradicional Arrastão do Paruru que há 20 anos percorre as principais ruas da cidade com alegria. Nas festas juninas existem dois dias de bumba-boi que se destacam: Dia 25( Boi do Pé de Axixá) e Dia 28( Boi do Pé d galinha). No dia 29 de Junho, é comemorado o dia de São Pedro, o padroeiro da cidade, entre as atrações está a procissão fluvial no rio Pindaré  e o tradicional forró do dia 29.
Os Principais pontos turísticos e que falarei mais nas próximas colunas são:
·                    Engenho Central;
·                    Pau da Paciência;
·                    Estátua de São Pedro;
·                    Bar Flutuante;
·                    Rio Pindaré;
·                    Manifestações Culturais etc..




Ainda existem vários fatores não explorados como já citei anteriormente O Engenho. A infra-estrutura da cidade ainda é precária para a recepção turística; ausência de locais de hospedagem e ausência de investimentos na prática turística de maneira responsável. Esse desinteresse por parte do poder público e dos próprios moradores que ainda não enxergaram as virtudes do município.
Esta postagem de estréia serve apenas para refletirmos sobre as ações que andamos tomando em relação a nossa cidade. Precisamos valorizá-la e cuidar de seu patrimônio para que outras pessoas conheçam e também preservem.
Você internauta, já imaginou como sua cidade seria diferente se as pessoas se importassem mais e juntos todos pudessem ajudar o seu município a se desenvolver?
Pensemos logo, pois o tempo passa mais rápido do que pensamos e quando nos dermos conta de que tínhamos em nossas mãos a ferramenta para evitar que o barco afundasse, já estaremos todos afogados.


             
Confira agora a cidade de Pindaré em imagens:
Agradeço pela atenção, até a proxima postagem e fiquem sempre de olho no blog “Turismo em Ação”, pois ainda temos muito sobre o que discutir.